14 dezembro 2021

Hora do conto

 Natal, Natal, Natal. 

Já se ouve esta repetição há muitos dias. Mas será que pensamos bem o Natal?

A hora do conto das turmas do 1.º ciclo foi sobre este "pensar o Natal". 

Numa altura de grande azáfama por causa de 

 a comida,

         as prendas, 

                        os enfeites,

                                     a árvore de Natal,  

                                                              o presépio,

                                                                                 

        há filas nas lojas, filas nas estradas, filas em todo o lado.

 (opiniões dos meninos)

Por isso o tema a explorar a partir dos contos foi o consumismo.

Na história " Um presente diferente",  de Marta Azcona,  o Tristão deu como prenda ao Marcelo um pedaço de pano que sobrou das cortinas da sua cozinha. O que eles se divertiram com este pedacito de pano! Bem melhor que uma dessa prendas caras, toda elétrica e eletrónica que nos fazem brincar  sozinhos.



E se  for com umas rolhas que existem lá para casa? Com uns copos vazios de iogurte e um fio faz-se    um telofone ou...


 

Os alunos do 3º e 4º anos ouviram muito bem, em voz muito ALTA o que o

BICO FALANTE tinha para dizer!




É claro que reconheceram logo a publicidade que nos entra  pela casa dentro, todos os dias, inventando necessidades que realmente não temos. Foi como o Urso da história que cabou por comprar uma cama enorme que mal cabia no seu quarto, uma banheira que lançava espuma por toda a casa e uma máquina de fazer cereais que explodia cereais por todo o lado. 

Concluíram que é preciso refletir muito bem antes de decidir. E para o fazer não é preciso ir para o espaço sideral, como o Urso fez, deixando o seu melhor amigo longe, tão longe!

Outras turmas do 3.º ano ficaram conhecer a Maria que, um dia, deu ao pai  uma caixinha de fósforos com um milhão de beijinho lá dentro.


Que grande prenda que uniu os seus corações na alegria de partilhar afetos!

                                                                                             Feliz Natal

                                                      (e boas compras, ou não,  com juízo!)


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