O 25 de Abril na primeira pessoa

 Se hoje podemos falar livremente sobre o que sentimos, opinar, sugerir, decidir, sabemos que nem sempre foi assim. Lemos e ouvimos relatos nos meios de comunicação sobre o assunto. Mas, ouvir contar  histórias relacionadas com a vida antes da revolução do 25 de Abril, do dia da revolução em si, ou daqueles que lutaram para que hoje possamos ser livres, começadas pela palavra "eu", tem um impacto diferente. As pessoas também são fonte de informação, são a História viva contada na primeira pessoa. 

Por isso pedimos à professora Leonor Medina  e ao professor José Goulão, professores  que deram aulas no agrupamento e que estão agora aposentados, que viessem falar com os nossos alunos. A professora Cristina Félix, como ex-aluna, também deu o seu testemunho. 

Quatro alunos dos 2.º e 3.º ciclos integraram o painel e lançaram as questões base que logo deram aso a uma conversa   que poderia ter sido mais longa não fosse o imperativo das aulas a que os alunos não poderiam deixar de ir. 

O 25 de Abril na 1.ª pessoa

 

Tertúlia - " A cor da liberdade"

Qual a  cor da liberdade? - perguntou um dia Jorge de Sena.  

É verde, é verde e vermelha! 

Foram essas as cores  predominantes na tertúlia do dia 19 de abril. Com elas foram recordadas as conquistas que foram conseguidas há 50 anos.

Celebrou-se sobretudo os que, de lápis em punho, fizeram da escrita uma arma contra aqueles que lhes negavam a razão e que a partir da página em branco fizeram parte desta revolução.

Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo

                                                                                Sophia de Mello Breyner Andresen

Lembrou-se o Dia da Revolução como se se tratasse de uma casa varrida e puro início de um país a renascer.

Como casa limpa Como chão varrido Como porta aberta Como puro início Como tempo novo Sem mancha nem vício

(...)  Sophia de Mello Breyner Andresen

Lembrou-se ainda a responsabilidade que temos na mão, não esquecendo aqueles que lutaram por nós e do dever que temos em preservar essas conquistas.

E, por isso, o mesmo mundo que criemos 
nos cumpre tê-lo com cuidado, como coisa 
que não é nossa, que nos é cedida 
para a guardarmos respeitosamente 
em memória do sangue que nos corre nas veias, 
da nossa carne que foi outra, do amor que 
outros não amaram porque lho roubaram.

Jorge de Sena 

tertulia_cor_liberdade de Teixeira Lopes

A história bate à porta em abril

 No mês de abril, com a primavera, também chega a memória de um país que, apesar de lindo e cheio de sol, vivia na sombra  e não podia sequer dizer que gostaria de ter viver com mais sol.

Com a  história adaptada a partir de "O tesouro" de Manuel António Pina, as crianças do pré-escolar da EB das Devesas perceberam que esse país era Portugal e que depois da revolução do 25 de abril se tornou um pais mais livre e alegre.

E juntos construíram esse país que se tornou assim menos cinzento. 

Comemoração dos 50 anos do 25 de abril de 1974

 Junta-te a nós na comemoração desta data tão importante da nossa História. Não faltes!

Tertúlia comemorativa dos 50 anos do 25 de abril de 1974: cartaz

Dia da poesia

 Respirou-se poesia em todo o Agrupamento no dia 21 de março. O dia esteve esplêndido e, logo de manhã ,o nosso poeta assomou à janela da biblioteca.

Depois, em todas as salas se leu Camões nas aulas das 9 horas e 13 horas, ou pelo docente, ou por alunos.

Alguns alunos do 9.º ano foram ler o episódio do Adamastor dos Lusíadas a algumas turmas do 8.º ano.

À hora de almoço o coro de docentes e não docentes cantou Camões na sala de professores.

E "soltaram-se"alguns poemas aprisionados na gaiola.

Mas a poesia também marcou presença na EB das Devesas. As turmas do 4.º ano dos professores Pedro Moura e Pedro Santos disseram, cantaram e representaram Camões  do forma surpreendente.

Os mais pequeninos do 1.º ano, da professora Luísa Almeida, saíram do recinto da escola e foram ler poesia ao Pingo Doce e Farmácia das Devesas.

Parabéns pela participação!

Pancadas de Molière

 De pequenino se constrói o amor pela representação. Será isso que está na base das Pancadas de Molière" doa Teatro Nacional de S. João. 

Nos dias 20 e 21 de março, a atriz Rita Pinheiro esteve na Escola Básica da Bandeira e iniciou a arte de representar com os alunos do 3.º ano. Com a história " O fato novo do sultão" que adaptou a texto dramático, conseguiu  entusiasmar  os alunos que nem deram pelo tempo a passar.

E a diversão foi constante!

Concurso de leitura em várias línguas

 Já é habitual, na semana da leitura, fazer-se o Concurso de Leitura em Várias Línguas. 

Assim aconteceu e, mais uma vez ,surpreendeu o júri que ficou muitas vezes indeciso ao ouvir  os melhores dos melhores leitores do 2.º e 3.º ciclos. 

Parabéns pela participação!