Ao
serviço da ciência
Nestes
tempos tão estranhos, em que nos vemos fechados em guerra contra um inimigo
invisível, convém refletir sobre a importância do conhecimento em geral e do
conhecimento científico em especial, que desempenham um papel crucial nesta
luta.
Ao longo dos séculos houve pessoas muito
especiais, estudiosos da ciência dedicados ao bem comum, que dedicaram toda a
sua vida ao estudo e ao saber.
Queres
conhecer alguns desses “super-heróis”, homens e mulheres de carne e osso como
nós, mas com uma grande capacidade de dedicação?
Apresentamos-te
duas personalidades aparentemente muito diversas, mas que tinham essa “chama
interior” que nos torna únicos.
http://www2.insa.pt/sites/INSA/Portugues/QuemSomos/PublishingImages/Ricardo_Jorge_01.jpg
Ricardo Jorge foi um médico, investigador e higienista, professor de
Medicina e introdutor em Portugal das modernas técnicas e conceitos de saúde
pública, que nasceu na cidade do Porto e hoje dá nome a uma importante
instituição, o Instituto de Saúde Pública Dr.
Ricardo Jorge, um laboratório do Estado no
setor da saúde, laboratório nacional de referência e observatório nacional de
saúde.
Formou-se na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, onde se especializou em
Neurologia. Mais tarde, começa a dedicar-se à "Higiene Social Aplicada à
Nação Portuguesa".
Vai
estudando ao longo da vida, quer em Portugal, quer no estrangeiro, mas o maior
reconhecimento chega-lhe em 1899, chega à prova "clínica epidemiológica" da peste bubónica que assolou a cidade do Porto.
Ao longo
da vida exerceu diversos cargos na administração da saúde,
conseguindo uma importante influência política.
Exerceu,
entre outros, o cargo de Inspetor-Geral de Saúde e de Presidente do Conselho
Técnico Superior de Higiene. Em 1903, é convidado para organizar e dirigir o
Instituto Central de Higiene, que passaria a ter o seu nome a partir de 1929.
Foi um
homem ativo até à morte e interessou-se por diversas áreas do saber: arte,
literatura, história e política foram áreas a que também se dedicou.
Faleceu
em Lisboa em 1939, mas continua a ser lembrado nos nossos dias, como um
pioneiro na área da saúde.
Florence
Nightingale (1820-1910)
Nasceu no seio de uma
família abastada e viajada, e o seu nome foi-lhe dado por ter nascido na cidade
de Florença.
Desde criança foi uma
menina curiosa e atenta, preocupada com o mundo. Quando disse aos pais que
queria ser enfermeira, provocou um escândalo, pois tinha sido educada para ser
uma dama da alta sociedade inglesa. Mas Florence era determinada e muito
crítica do papel convencional das mulheres da sua época. Conseguiu estudar
enfermagem, primeiro na Alemanha, depois no Reino Unido e, graças ao estatuto
da família e aos conhecimentos que tinha, começou a dirigir um hospital de
caridade em Londres. Rapidamente a qualidade do seu trabalho foi reconhecida,
ainda mais porque pouco depois serviu como enfermeira durante a Guerra da
Crimeia, onde os seus métodos inovadores e o cuidado que dedicava a cada doente
a tornaram famosa, ficando conhecida como “A dama da lâmpada”, por ficar
durante a noite a velar os feridos.
A sua educação
esmerada e a sua curiosidade intelectual fizeram-na interessar-se pela literatura,
pela investigação e pela estatística, campos em que foi pioneira.
Em 1860 criou a sua
própria Escola de Enfermagem, no Hospital de St. Thomas, em Londres.
Ainda hoje, cada novo
enfermeiro presta, no final da sua formação, o “Juramento Nightingale”; o Dia
Internacional da Enfermagem é o dia do seu aniversário.
Continuamos a nossa atividade relacionada com a personalidade do mês!
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