06 maio 2020

Personalidade do mês


Ao serviço da ciência

Nestes tempos tão estranhos, em que nos vemos fechados em guerra contra um inimigo invisível, convém refletir sobre a importância do conhecimento em geral e do conhecimento científico em especial, que desempenham um papel crucial nesta luta.
Ao  longo dos séculos houve pessoas muito especiais, estudiosos da ciência dedicados ao bem comum, que dedicaram toda a sua vida ao estudo e ao saber.
Queres conhecer alguns desses “super-heróis”, homens e mulheres de carne e osso como nós, mas com uma grande capacidade de dedicação?
Apresentamos-te duas personalidades aparentemente muito diversas, mas que tinham essa “chama interior” que nos torna únicos.


Ricardo de Almeida Jorge
 (1858-1939)
http://www2.insa.pt/sites/INSA/Portugues/QuemSomos/PublishingImages/Ricardo_Jorge_01.jpg 

Ricardo Jorge foi um médico, investigador e higienista, professor de Medicina e introdutor em Portugal das modernas técnicas e conceitos de saúde pública, que nasceu na cidade do Porto e hoje dá nome a uma importante instituição, o Instituto de Saúde Pública Dr. Ricardo Jorge, um laboratório do Estado no setor da saúde, laboratório nacional de referência e observatório nacional de saúde.

Formou-se na Escola Médico-Cirúrgica do Porto, onde se especializou em Neurologia. Mais tarde, começa a dedicar-se à "Higiene Social Aplicada à Nação Portuguesa".
Vai estudando ao longo da vida, quer em Portugal, quer no estrangeiro, mas o maior reconhecimento chega-lhe em 1899, chega à prova "clínica epidemiológica" da peste bubónica que assolou a cidade do Porto.
Ao longo da vida exerceu diversos cargos na administração da saúde, conseguindo uma importante influência política.
Exerceu, entre outros, o cargo de Inspetor-Geral de Saúde e de Presidente do Conselho Técnico Superior de Higiene. Em 1903, é convidado para organizar e dirigir o Instituto Central de Higiene, que passaria a ter o seu nome a partir de 1929.
Foi um homem ativo até à morte e interessou-se por diversas áreas do saber: arte, literatura, história e política foram áreas a que também se dedicou.
Faleceu em Lisboa em 1939, mas continua a ser lembrado nos nossos dias, como um pioneiro na área da saúde.
Florence Nightingale (1820-1910)

 

Nasceu no seio de uma família abastada e viajada, e o seu nome foi-lhe dado por ter nascido na cidade de Florença.
Desde criança foi uma menina curiosa e atenta, preocupada com o mundo. Quando disse aos pais que queria ser enfermeira, provocou um escândalo, pois tinha sido educada para ser uma dama da alta sociedade inglesa. Mas Florence era determinada e muito crítica do papel convencional das mulheres da sua época. Conseguiu estudar enfermagem, primeiro na Alemanha, depois no Reino Unido e, graças ao estatuto da família e aos conhecimentos que tinha, começou a dirigir um hospital de caridade em Londres. Rapidamente a qualidade do seu trabalho foi reconhecida, ainda mais porque pouco depois serviu como enfermeira durante a Guerra da Crimeia, onde os seus métodos inovadores e o cuidado que dedicava a cada doente a tornaram famosa, ficando conhecida como “A dama da lâmpada”, por ficar durante a noite a velar os feridos.
A sua educação esmerada e a sua curiosidade intelectual fizeram-na interessar-se pela literatura, pela investigação e pela estatística, campos em que foi pioneira.
Em 1860 criou a sua própria Escola de Enfermagem, no Hospital de St. Thomas, em Londres.
Ainda hoje, cada novo enfermeiro presta, no final da sua formação, o “Juramento Nightingale”; o Dia Internacional da Enfermagem é o dia do seu aniversário.

Continuamos a nossa atividade relacionada com a  personalidade do mês! 
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